Coleção Literatura Clássica - 20 Okt 2024

Table of content - Coleção Literatura Clássica (20 Okt 2024)

Poesias inéditas
Poemas
A pálida luz da manhã de inverno
A 'sperança, como um fósforo inda aceso
A tua voz fala amorosa...
A 'sperança, como um fósforo inda aceso
Aqui está-se sossegado
Aqui neste profundo apartamento
Aqui está-se sossegado
Árvore verde
As lentas nuvens fazem sono
As nuvens são sombrias
Como uma voz de fonte que cessasse
Basta Pensar em Sentir
Bem, hoje que estou só e posso ver
Bóiam farrapos de sombra
Brincava a criança
Cai chuva do céu cinzento
Cai chuva. É noite. Uma pequena brisa
Caminho a teu lado mudo
Cansado até os deuses que não são
Cansa ser, sentir dói, pensar destruir.
Canta Onde Nada Existe
Cheguei à janela
Ceifeira
Chove. Que fiz eu da vida ?
Clareia cinzenta a noite de chuva
Começa, no ar da antemanhã
Como às vezes num dia azul e manso
Como é por dentro outra pessoa
Como nuvens pelo céu
Como um vento na floresta
De aqui a pouco acaba o dia
Criança, era outro...
Deixa-me ouvir o que não ouço...
Deixei atrás os erros do que fui
Deixem-me o sono ! Sei que é já manhã
Deixei de ser aquele que esperava
Deixo ao cego e ao surdo
Depois que o som da terra, que é não tê-lo
Depois que todos foram
Desfaze a mala feita pra a partida !
Desfaze a mala feita pra a partida !
Desperto sempre antes que raie o dia
Deus não tem unidade
Deve chamar-se tristeza
Do fundo do fim do mundo
Dói-me no coração
Dói-me quem sou. E em meio da emoção
Do fundo do fim do mundo
Do meio da rua
Dorme, criança, dorme
Dormir! Não Ter desejos nem 'speranças
Do seu longínquo reino cor-de-rosa
Doze signos do céu o Sol percorre
Durmo, cheio de nada, e amanhã
Durmo. Regresso ou espero?
É boa ! Se fossem malmequeres !
E a extensa e vária natureza é triste
O Louco
Eh, como outrora era outra a que eu não tinha !
É Inda Quente
É uma brisa leve
E ou jazigo haja
É uma brisa leve
Em outro mundo, onde a vontade é lei
E, ó vento vago
Em toda a noite o sono não veio
Em toda a noite o sono não veio
Enfia a agulha
Em torno ao candeeiro desolado
Entre o luar e o arvoredo
Entre o sossego e o arvoredo
Era isso mesmo
Epitáfio Desconhecido
Eram Varões Todos
É um campo verde e vasto
É um campo verde e vasto
Eu
Eu amo tudo o que foi
Eu me resigno. Há no alto da montanha
Eu me resigno. Há no alto da montanha
Falhei. Os astros seguem seu caminho
Exígua lâmpada tranqüila
Eu tenho idéias e razões
Fito-me frente a frente ( II )
Fito-me frente a frente ( I )
Flui, indeciso na bruma
Fito-me frente a frente ( II )
Glosas
Glosa
Gnomos do luar que faz selvas
Glosas
Gradual, desde que o calor
Gostara, realmente
Gradual, desde que o calor
Há uma música do povo
Gradual, desde que o calor
Já ouvi doze vezes dar a hora
Ladram uns cães a distância
Há um frio e um vácuo no ar
Lá fora onde árvores são
Leve no cimo das ervas
Mais triste do que o que acontece
Leve no cimo das ervas
Mas o hóspede inconvidado
Minha alma sabeme a antiga
Mas eu, alheio sempre, sempre entrando
Minha mulher, a solidão
Minhas mesmas emoções
Minha alma sabeme a antiga
Na noite que me desconhece
Não digas nada!
Não quero rosas, desde que haja rosas.
Não digas nada!
No Fim da chuva e do vento
O abismo é o muro que tenho
O Amor
O céu de todos os invernos
O Amor
O ruído vário da rua
O meu coração quebrou-se
O som do relógio
Outros terão
O ruído vário da rua
Parece às vezes que desperto
Parece que estou sossegando
Pela rua já serena
Parece às vezes que desperto
Poemas dos Dois Exílios
Dói viver, nada sou que valha ser.
Análogo começo
Doura o dia. Silente, o vento dura
Por quem foi que me trocaram
Qual é a tarde por achar
Por quem foi que me trocaram
Que suave é o ar! Como parece
Quanta mais alma ande no amplo informe
Relógio, morre
Relógio, morre
Se alguém bater um dia à tua porta
Se tudo o que há é mentira
Sonhei, confuso, e o sono foi disperso
Sim, tudo é certo logo que o não seja
Sossega, coração! Não desesperes!
Sou o Espírito da treva
Tenho esperança? Não tenho.
Todas as cousas que há neste mundo
Uma maior solidão
Vendaval
...Vaga História
Vou com um passo como de ir parar

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